CHIMARRÃO
A BEBIDA SÍMBOLO DO RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM DO TERMO
O comércio de mate e o preparo da erva foram em tempos passados proibidos no Paraguai, o que não impedia, entretanto, que clandestinamente continuasse em largo uso naquela então colônia espanhola.
A HISTÓRIA
Os conquistadores provaram o chimarrão e o acharam saboroso e alguns poucos goles davam uma sensação de bem-estar ao organismo. De volta a Assunção, os soldados de Irala levaram um bom carregamento de erva. Em pouco tempo, o comércio da erva-mate se tornava o mais rendoso da Colônia. O uso do chimarrão se estendeu às margens do Prata, conquistou Buenos Aires, transpôs os Andes, chegou a Potosi, enriquecendo os donos do Paraguai. Assunção dobrou de população e de tamanho. As fortunas se agigantavam.
O chimarrão também fez a riqueza dos jesuítas que se estabeleceram no Guaíra, ao sul do Paranapanema e nos Sete Povos, à margem oriental do Uruguai. Fazendo plantio de ervais, depois de fracassos iniciais para germinar a semente, os jesuítas inventaram a caá-mini, pó grosso de erva-mate, que passou a valer três vezes mais e, com sua exportação, ganharam muito dinheiro, trazendo um período de opulência para os Sete Povos e as Missões.
Os argentinos descobriram o segredo que havia sido guardado com os jesuítas de como fazer germinar a semente e plantaram seus ervais que, em pouco tempo, se estendiam em milhares de pés pelo território de Misiones.
OS AVIOS
Os "avios" (instrumentos necessários) de chimarrão são a erva-mate, a cuia ou porongo onde se deposita a erva, a bomba através do qual se suga a infusão, e a chaleira onde se põe a água a aquecer até que comece a "chiar" em fase de pré-fervura. Para maior comodidade do mateador, pode haver também entre os "avios" o tripé, em que se deposita a cuia, ou em vez do tripé, um porta-cuia feito com outro pedaço de porongo.
Na fronteira-sul do Estado utilizavam-se preferentemente cuias "chatas" (galletas, dizem os uruguaios), formadas com o fruto de uma trepadeira cientificamente denominada crescentia cujetae. Mas mesmo naquela região tem sido cada vez mais utilizada a cuia" redonda resuItante de um porongo aberto (Iagenaria vulgaris, família das cucurbitáceas).O uso de um bom porongo contribui para o sabor agradável do mate. Não têm sido muito coroadas de êxito as tentativas de se fabricarem cuias de madeira vidro, porcelana (para mate-doce, com açúcar), etc. Há cuias pirografadas, buriladas, enegrecidas afogo, com bocal de prata, com lavores de ourivesaria, recobertas de metal branco, etc. Também as bombas têm, no correr do tempo, adquirido ornamentos. A tradição prefere bombas de prata com bocal de ouro e com um anel intermediário incrustrado de ouro ou eventualmente, de pedras semi-preciosas.
Na fronteira-sul do Estado utilizavam-se preferentemente cuias "chatas" (galletas, dizem os uruguaios), formadas com o fruto de uma trepadeira cientificamente denominada crescentia cujetae. Mas mesmo naquela região tem sido cada vez mais utilizada a cuia" redonda resuItante de um porongo aberto (Iagenaria vulgaris, família das cucurbitáceas).O uso de um bom porongo contribui para o sabor agradável do mate. Não têm sido muito coroadas de êxito as tentativas de se fabricarem cuias de madeira vidro, porcelana (para mate-doce, com açúcar), etc. Há cuias pirografadas, buriladas, enegrecidas afogo, com bocal de prata, com lavores de ourivesaria, recobertas de metal branco, etc. Também as bombas têm, no correr do tempo, adquirido ornamentos. A tradição prefere bombas de prata com bocal de ouro e com um anel intermediário incrustrado de ouro ou eventualmente, de pedras semi-preciosas.
Hoje em dia é comum quem toma chimarrão, ter uma garrafa térmica e um rabo quente para esquentar a água.
Tal como ocorre com o cachimbo da paz, a cuia de chimarrão passa de mão em mão, em círculo, com todas as pessoas pondo os lábios, à sua vez, na mesma bomba. Cada um precisa tomar todo o conteúdo de cada "mate", até que a bomba "ronque" por já estar sugando ar em vez de chá.
Prepare um mate rapidinho...Dica da escola do chimarrão:
Prepare um mate rapidinho...Dica da escola do chimarrão:
Fonte: blog MTG RS